[PARTICIPANTES EM PAISAGENS NEUROLÓGICAS . ARTE & CIÊNCIA . EDIÇÃO #03 . COIMBRA . OUTUBRO . 2016]

ADELAIDE CHICHORRO FERREIRA (FLUC)

AMILCAR FURTADO (ESEC)

ANDERSON PAIVA (UFFR-CA/UC)

ANDRÉ ROSA (EA-FLUC)

ANTÓNIO MIGUEL MORGADO (FCTUC-IBILI)

CLÁUDIA FERREIRA (CEIS20-UC)

ERNESTO COSTA (FCTUC)

FERNANDO MATOS OLIVEIRA (EA-FLUC-TAGV)

FRANCISCO LAVRADOR (ENGENHARIA, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL)

FREDERICO DINIS (EA-FLUC)

ISABEL CORREIA (ESEC)

ISABEL MARIA DOS (EA-FLUC)

JOÃO MENDES RIBEIRO (FCTUC-DARQ)

JOSÉ CRÚZIO (DECA-UA)

MANUEL PORTELA (FLUC)

MANUEL VALENTE ALVES (MÉDICO E ARTISTA PLÁSTICO)

MARIA ISABEL AZEVEDO (ARTISTA PLÁSTICA/HOLOGRAFIA)

MIGUEL CASTELO-BRANCO (FMUC-IBILI)

PAULO RODRIGUES SANTOS (FMUC/CNC-UC)

PEDRO FARIA (CCC)

SÉRGIO NASCIMENTO (FIS-UM)

TALES FREY (EA-FLUC)

TELMA JOÃO SANTOS (DMAT-UE)


notas biográficas


bio | Adelaide Chichorro Ferreira –  “Sou mãe e como todas as mães poderia ter sido muito mais mãe. Sou também professora universitária (Letras, Germanística, na FLUC) e também o poderia ser ou ter sido muito mais. Sou além disso hortelã nos tempos livres, mas poderia jardinar com muito melhores resultados se o tempo me chegasse para isso. Até ver ando a fazer uma manta de crochet, que conseguiria terminar se agora me desse para ir ver vídeos no youtube sobre como unir quadrados, em vez de estar para aqui a redigir no conjuntivo do impossível os meus biodados presentemente tão desconjuntados. Sou conversadora porque entendo que fomos feitos para isso como espécie, mas conversaria muito mais se não tivesse tudo isto que referi em que pensar. Raramente sou poeta, mesmo quando escrevo textos destes, e neste caso nem poderia sê-lo mais, porque senão não fazia todas as outras coisas que igualmente me interessam, sendo que uma delas é precisamente olhar para o ar. Por vezes sou desenhadora de cavalos, e seria também desenhadora de gatos se o meu gato Jaquim não tivesse desaparecido. Sou estudiosa das línguas e culturas, da ecologia e de muitas mais coisas, mas poderia sê-lo com muito mais sucesso se me sujeitasse em cada uma destas áreas a todos os exames e testes e provas e provações habilitantes habituais. O facto é que não tenho jeito para computadores que sobreaquecem, nem para escrever à pressa, muito formatadamente, para ganhar pontos. Sou contraditória: aprecio o improviso mas demoro a escrever. Tenho pouca paciência para revistas femininas, e se esporadicamente até já tenho ido ao futebol é porque sempre me interroguei acerca do porquê de as meias dos jogadores não descaírem enquanto eles andam a correr pelo campo. O que sempre fiz, no fundo, foi reparar em pormenores, quando observo o mundo, e depois tento fixá-los com a cola das palavras. Faço-o porque os meus olhos constatam que há muita coisa que está mal e que precisa de ser reparada. Porque sou isto tudo sem me especializar em quase nada, torno-me numa séria complicadora da desordem estabelecida. Na verdade, eu seria tudo o que aqui refiro, e muitas outras coisas, de forma bem mais eficiente, se conseguisse completar tudo o que constantemente inicio, mas parecer preguiçosa (porque tudo isto engorda) é o preço que se paga por alguma criatividade e transversalidade. Indicação bibliográfica: http://www.esciencecentral.org/journals/sorry-for-bothering-but-words-of-hope-must-be-rescued-an-almost-narrative-review-of-ecolinguistics-2332-0761.1000136.pdf (nota biográfica gentilmente cedida por Adelaide Chichorro Ferreira)


bio | Amílcar Bruno Robalo Furtado é docente de Língua Gestual Portuguesa desde 2005 em Escolas de Referência para o Ensino Bilingue de Alunos Surdos (antigas Unidades de Apoio para Alunos Surdos) e docente na Escola Superior Educação de Coimbra desde 2013 de unidades curriculares de licenciatura (Língua gestual Portuguesa) e de Pós-Graduação em Interpretação de Língua Gestual Portuguesa da ESEC, nomeadamente Terminologia e Lexicografia em LGP, Interpretação Língua Gestual Portuguesa – International Sign e Intérpretes-guias para Surdocegos. Encontra-se a preparar o título de Especialista em Deaf Interpreting (Intérprete surdo), sendo o primeiro surdo no país a investigar na área. Destacam-se inúmeras participações como intérprete surdo em congressos internacionais e outros eventos de natureza semelhante. O docente foi convidado por uma universidade Brasileira, Universidade de São Paulo (USP) por convite, para expor a sua forma de trabalho como professor na ESEC, a sua actividade criativa como poeta e enquanto modelo de empowerment do cidadão surdo. Amílcar Furtado é um dos poetas surdos de renome na comunidade surda nacional e internacional tendo várias obras produzidas, disponíveis on line, e diversas tradaptações de poetas portugueses como Fernando Pessoa e Eugénio de Andrade, entre outros.


bio | Anderson Paiva é um artista visual e investigador. Doutorando em Arte Contemporânea na Universidade de Coimbra e Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia. É professor efetivo do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Roraima, líder e pesquisador do Artefacto – Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte e Tecnologia, Ama[z]oom – Observatório Cultural da Amazónia e do Caribe (CNPq) e pesquisador colaborador do M-ITI – Madeira Interactive Technologies Institute. Realizou curadoria independente em projetos artísticos e colaborativos com fomento da Fundação Nacional de Artes – Funarte (Brasil) e colabora em iniciativas autônomas como o Trans[ACTO] e Ocupação Tropicana (Portugal). Atualmente desenvolve investigação artística e acadêmica sobre o tema paisagens celestes com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes (Brasil) e explora a poética e precariedade das imagens no desenvolvimento     de pesquisas em arte e tecnologia. [+] info andersonpaiva.com | e-mail andersonpaiva@live.com


bio | André Rosa é actor/performer, encenador e educador em Artes. Atualmente, desenvolve pesquisa em performance no Doutoramento em Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. E licenciado em Educação Artística – Artes Cênicas – pela Universidade Estadual Paulista, em São Paulo. Trabalha há vinte anos com as linguagens das artes cênicas e performativas, onde integrou alguns coletivos, como o Núcleo Vendaval, Teatro Gente-de-Fora-Vem, NuMiollo e a Família Varnel. Recentemente, fundou o Movimento Sem Prega (Brasil/Portugal), uma estrutura laboratorial nômade em performance, onde cria ambientes (trans)ficcionados: Na ContraCapa, Desire Borders, AmPunheta, Prato Feito, Gatilho#2, Freak Show Park e Tran(S)arau.. Foi professor de teatro e performance nas Universidades Federais da Bahia, Sergipe, Santa Maria e Rio Grande do Sul/Brasil. Ministra Oficinas e Workshops acerca do trabalho corporal, técnicas experimentais em   artes, performance e pedagogia e, formação continuada para professores de artes. Possui textos publicados em Revistas e Periódicos nacionais e internacionais, além de participação em congressos e colóquios sobre performance, sexualidades, raça e colonialidade e, festivais e mostras de artes no Brasil e no exterior. Leon TB Musica / design sonoro. Atualmente cursando o mestrado em Artes Musicais na UNL, é formado em Educação Artística com Habilitação em Música pela UNESP(Brasil) e em Novas Tecnologias do Som pela Universidade de Toulon (França). Transita entre diferentes universos sonoros e musicais influenciado por  múltiplas culturas musicais. Participou de diversos grupos musicais como interprete e compositor entre eles: Siddharta (música instrumental), Planária (Rock), Azdi (música cigana e judaica), Manuchiados (música brasileira e manouche).   O dialogo com a diversidade criativa também o aproximou de outras linguagens artísticas. Compôs mais de 30 bandas sonoras para teatro, performance, dança, cinema e vídeo.


bio | António Miguel Lino Santos Morgado é Professor Auxiliar na Universidade de Coimbra. Publicou 17 artigos em revistas especializadas e 32 trabalhos em actas de eventos, possui 3 capítulos de livros publicados. Possui 7 itens de produção técnica. Recebeu 1 prémio e/ou homenagem. Nas suas actividades profissionais interagiu com 162 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos.


bio | Cláudia Ferreira nasceu em Coimbra, em 1972. Fez a sua formação inicial nesta cidade, em História – variante História da Arte (FLUC), passou pela Estética e Filosofia da Arte (FLUL), concluiu o mestrado em Estudos Sobre a Mulher – as Mulheres na Sociedade e na Cultura (FCSH) e, actualmente, é doutoranda em Estudos Contemporâneos na Universidade de Coimbra. É investigadora colaboradora no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX – CEIS20, integrada no Grupo Correntes Artísticas e Movimentos Intelectuais. Escreve regularmente na Mutante Art, Culture & Lifestyle Magazine, na rubrica de Arte. Os seus interesses de investigação amalgamam a arte, o feminino/masculino, a filosofia e a história, sendo neste âmbito que tem publicado e dado sequência a comunicações em diferentes contextos.


bio | Ernesto Costa é Professor Catedrático no Departamento de Engenharia Electrotécnica da Universidade de Coimbra, onde concluiu a licenciatura em 1976. Obteve o grau de doutor do 3º Ciclo em Informática Teórica pela Universidade de Paris VI, em 1981, e o grau de Doutor em Engenharia Electrotécnica pela Universidade de Coimbra, em 1985. Ao longo da sua carreira académica ocupou vários cargos, tendo sido, nomeadamente, Presidente do Departamento de Engenharia Informática (DEIUC), Presidente da Comissão Científica (DEIUC), Director do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC). Desde Dezembro de 2012 que é membro eleito do Conselho Geral da Universidade de Coimbra. A sua área de interesse científico é a Inteligência Artificial, e, em particular,  tem trabalhado em Computação Evolucionária, Vida Artificial, Sistemas Complexos, Aprendizagem Computacional, Cognição e Biologia Computacional. Faz parte do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC), onde fundou e liderou o Grupo de Inteligência Artificial  (GIA) e, mais recentemente, o Grupo de Computação Evolucionária e Sistemas Complexos (ECOS). Participou em vários projectos científicos, e os seus trabalhos obtiveram vários prémios internacionais. Em 2009 recebeu o EvoStar Award for Outstanding Contributions to the Field of Evolutionary Computation, um prémio europeu de carreira. Publicou mais de 150 trabalhos científicos e, livros, revistas e actas de conferências, e organizou vários eventos científicos em Portugal e no estrangeiro. Como o poeta das várias faces, acredita que a Vénus de Milo é tão bela como o Binómio de Newton, e que a ciência terminará se um dia se conseguir responder à questão: o que é a consciência? (o que acha que nunca acontecerá…)


bio | Fernando Matos Oliveira é Professor Auxiliar do Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde integra a ‘Secção de Artes’. Tem leccionado sobretudo no Curso de Estudos Artísticos, sendo actualmente coordenador do Doutoramento em Estudos Artísticos. É membro integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares do Séc. XX (CEIS20). Principais áreas de interesse: Teorias do Teatro e da Performatividade; Estudos Teatrais e Performativos; Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. É Diretor do Teatro Académico de Gil Vicente (2011-), coordena o Centro de Dramaturgia Contemporânea (2012-), a coleção Dramaturgia da Imprensa da Universidade de Coimbra e o blog Crítica Hoje (2013-), associado à cadeira de Análise e Crítica Teatral / Curso de Estudos Artísticos. Doutorado em Literatura Portuguesa, tem publicado ensaios sobre teatro, performance, narrativa e poesia. É autor de O Destino da Mimese e a Voz do Palco: O Teatro Português Moderno (Angelus Novus, 1997), Teatralidades. 12 Percursos pelo Território do Espectáculo (Angelus Novus, 2003) e de Poesia e Metromania. Inscrições Setecentistas (1750-1820) (Diss. Doutoramento, 2008). Organizou e editou a Antologia Poética (Angelus Novus, 1998) e os Escritos sobre Teatro (Cotovia, 2001) de António Pedro, poeta associado ao surrealismo em Portugal e à fundação do Teatro Experimental do Porto (1953). Coordenou o Nº 4 da revista Sinais de Cena e, juntamente com Maria Helena Santana, dois volumes de ensaios sobre a cultura melodramática na época moderna e contemporânea, projecto que decorreu no âmbito do Centro de Literatura Portuguesa da FLUC (O Melodrama I, Centro de Literatura Portuguesa, 1996). Coordena presentemente o projeto Conceitos e Dispositivos de Criação em Artes Performativas (apoios DGArtes, TAGV e CEIS20, 2015-16). https://apps.uc.pt/mypage/faculty/fmatos


bio | Francisco Lavrador foi Senior Research and Strategic Thinker na Portugal Telecom Inovação, key account manager e consultor para o Empreendedorismo Associativo. Com vasta experiência em engenharia, design de experiência e técnicas de gestão de liderança, desenvolvimento e implementação de novos programas de negócios numa ampla variedade de sectores industriais. Francisco Lavrador Pires faz Investigação & Desenvovimento em “Tecnologias Cognitivas e Prospetiva de Oportunidades Reais para Empresas e Organizações Não Governamentais”. É um keynote speaker nas áreas de liderança digital, transformação de negócios, inteligência de projeto, engenharia contínua e software automation, Neuro Computação; Cultura, Competências e Instrumentos para E-Learning e Transmissão/Partilha de Conhecimentos a Distância.


bio | Frederico Dinis é investigador e artista sonoro e visual, nascido em Coimbra (1974), que desenvolve o seu trabalho recorrendo a diferentes formatos, tais como: performance, instalação, teatro, fotografia, rádio, vídeo, gravações sonoras e obras musicais. É conhecido pela concepção de paisagens sonoras e visuais que procuram gerar interpretações diversas e transportar o público para lugares desconhecidos. O seu trabalho tem sido abraçado por museus, salas de concerto e espaços públicos, nomeadamente: Aqui Base Tango, Casa das Caldeiras, Casa Municipal da Cultura de Cantanhede, Casino da Figueira, Cineteatro Messias, Galeria Santa Clara, Mercearia de Arte, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Museu da Água, Salão Brazil, Queen Anne Court (Londres, UK), Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Sá da Bandeira, The Hub (Dublin, IRE). Participou ainda em eventos como o Freedom Festival, Salva-a-Terra Ecofestival, PAISAGENS NEUROLÓGICAS – ARTE & CIÊNCIA #02], TRANS[acto] #01 e Universo Paralello Festival (Bahia, BR). Atualmente encontra-se a desenvolver a sua linguagem com o objetivo de promover processos audiovisuais inovadores e explorar as relações e diálogos entre som e imagem no Doutoramento em Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra, especialidade de Estudos Teatrais e Performativos. É investigador colaborador do CEIS20 – Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra. Como investigador, os seus projetos de criação relacionam-se com lugares específicos, explorando ao longo do processo de investigação e de criação a intersecção entre a arte, a tecnologia, a identidade e o espaço, procurando refletir sobre a importância do contexto local (site-specific) e do sentido de lugar (sense of place), tendo como ponto de partida a interação com os lugares e a apropriação de memórias e discursos. Apresentou resultados da sua investigação-criação em diversos espaços, conferências e eventos como o Colégio das Artes de Coimbra, o Jardim Botânico de Coimbra, o Museu da Água de Coimbra, o Museu da Cidade de Aveiro, o Museu da Pedra de Cantanhede, o Museu Nacional de Machado de Castro, o #14.ART (Aveiro, PT; Brasília, BR; Goiás, BR), o DRHA 2014 (Londres, UK), o DRHA 2015 (Dublin, IRL), o Salva-a-Terra Ecofestival (Salvaterra-do-Extremo, PT) e a conferencia internacional “Conceitos e Dispositivos de Criação em Artes Performativas” (Coimbra, PT). [+] info fredericodinis.wordpress.com


bio | Isabel Sofia Calvário Correia é professora adjunta na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra. Nessa instituição é directora da licenciatura em Língua gestual Portuguesa e Coordenadora de uma pós-graduação em interpretação de Língua gestual Portuguesa, Doutora em Culturas Ibéricas pela Univ. do Porto, é pós-doutorada em Morfologia da Língua Gestual portuguesa pela Universidade de Coimbra. Tem livros publicados no domínio da crítica textual, tradução e história da língua, e desde há uma década, tem diversas publicações no âmbito da didáctica da Língua Gestual Portuguesa e da Linguística da Língua gestual portuguesa. É membro do Núcleo da Língua gestual Portuguesa, pertencente ao INR, na qualidade de especialista de reconhecido mérito. No momento, e durante o triénio de 2015-17, representa a ESEC num projeto internacional, no quadro do Erasmus+, na área da interpretação de línguas gestuais. Outras entidades parceiras são a Associação de Surdos da Dinamarca, que a escolheu como representante e, consequentemente, a ESEC, a Universidade de Hamburgo, a Univ. da Finlândia e a EFSLI, European Federation os Sign Language Interpreters. Tem obras de literatura para a Infância publicadas com tradução para Língua Gestual Portuguesa: A princesa da Terra, do Mar e do Céu (com Alice Cardoso), ESEC, 2014 (reconhecida pelo PNL) O Bebé Perfeito, Recortar Palavras, (no prelo). Esta é a primeira obra com escrita da slínguas gestuais em Portugal.


bio | Isabel Maria Dos com nome de registo civil de Isabel Maria Pereira dos Santos, nasceu em Coimbra em junho de 1967. – É compositora intermedia, investigadora independente, com interesses de exploração em arte interactiva – participação do público gerador da obra final. – É licenciada em Artes Plásticas – Pintura – pós-graduou-se no DFUA (Departamento de Física da Universidade de Aveiro) e é doutoranda em Estudos Artísticos na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. – Realizou os estágios na Escola Superior Leonardo Da Vinci – Section Arts Appliqués et Design – Boulevard de Villefontaine. – Participou em “AU TOURNAGE D’UN FILM POUR LES BTS AUDIOVISUEL”, Givors, França. – Foi “Jovens Criadores 96”. – Participações nas exposições nacionais de destaque: – VIII e IX Bienal de Arte Internacional de Vila Nova de Cerveira; III Bienal de Arte da Fundação Cupertino de Miranda – Exposição Multimédia [Estruturas Da Informação] com DFUA e DECA Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro); – International Symposium On Solubility Phenomena; – [Estruturas da Informação] no Departamento de Física da UA, Aveiro, 2000; [Projeto Na(r)tural: Natureza e Arte] no DFUA, Aveiro Digital, desenvolvido pela World Wide Web Consortium (W3C). – Foi formadora convidada da área da Arte da Instalação para o Projecto Educativo do TAGV – em “Instalação, Fotografia & Som”. – Foi conferencista no Colóquio Internacional “Conceitos e Dispositivos de Criação em Artes Performativas”; – Artigo de destaque: [Entre Arte E Ciência, Uma Linha Desfocada], Revista Rua Larga. – Dedica-se ainda à docência no ensino artístico desde 1995. É docente de Artes Visuais do Quadro de Nomeação Definitiva do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro de Coimbra. É formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua da Universidade do Minho. – É autora e coordenadora dos projectos transdisciplinares: – [Paisagens Neurológicas – Arte E Ciência];TRANS[acto] Transdisciplinary And Anti-Artistic Global Project, decorrido em Portugal (Junho de 2015) e no Brasil (Setembro de 2015). “PARA ALÉM DE.  [denominador comum em experiências estéticas e de vida, de interesses de exploração em um percurso] foi o tema que apresentou como oradora no TEDX COIMBRA, 2015. www.isabelmariados.com transacto.wordpress.com [e-mail] isabelmariados@gmail.com


bio | João Mendes Ribeiro nasceu em Coimbra em 1960. Licenciado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto em 1986. Doutorado em 2009 pela Universidade de Coimbra onde é Professor Auxiliar no Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Reconhecido com diversos prémios e distinções tais como Prémio Architécti, 1997 e 2000 (Lisboa); Highly Commended, AR awards for emerging architecture, 2000 (Londres); Prémio Diogo de Castilho 2003, 2007 e 2011 (Coimbra); Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme, 2004 (Barcelona); Gold Medal for Best Stage Design, 11th International Exhibition of Scenography and Theatre Architecture – Prague Quadrennial 2007 (Praga); IV Prémio Enor, na categoria Portugal, 2009 (Vigo); Prémio BIAU, VIII Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo, 2012 (Cádiz). Foi nomeado para o European Union Prize for Contemporary Architecture – Mies Van Der Rohe Award 2001, 2005, 2011, 2013 e 2015 (Barcelona) do qual foi seleccionado em 2001 e 2015. Finalista da II e IV Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Engenharia Civil, 2000 e 2004 (Cidade do México e Lima); do Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme 1999, 2001, 2002, 2004, 2006 e 2012 (Barcelona), do Prémio Enor, 2009 , 2011 e 2014 (Vigo) e Menção Honrosa no Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira – PNAM 2015 (Lisboa) e Prémio IHRU 2015. Em 2007 recebeu o prémio AICA da Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura, atribuído pelo conjunto da sua obra e em 2006 foi distinguido pela Presidência da República com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.


bio | José Crúzio nasceu em Coimbra em 1975. Reside atualmente em Viseu. Licenciou-se em Pintura Variante Artes Plásticas e detém o ano curricular do Mestrado em Criação Artística Contemporânea pela Universidade de Aveiro. Trabalha como docente de Artes Visuais e como artista plástico. Desde 1998 tem frequentado diversos workshops de fotografia, vídeo e vídeoarte; trabalhou como fotógrafo de cena em vários colectivos cénico-performativos e como repórter fotográfico nos Jardins Efémeros de 2012, entre outros eventos. Participou, como artista plástico, nas Bienais Internacionais de Vila Nova de Cerveira, do Douro/Alijó e Porto Santo; na Trienal Mundial de Chamaliéres (FR) e Miniprint de Cadaqués (ES) e em vários eventos tais como os Jardins Efémeros (Viseu). Actualmente, trabalha em obras e equipas de características multidisciplinares.


bio | Manuel Portela é Professor no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde dirige o Curso de Doutoramento FCT “Estudos Avançados em Materialidades da Literatura”. É membro do Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, sendo o investigador responsável pelo projeto ‘Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego’ (2012-2016, http://ldod.uc.pt). Na última década tem investigado a digitalização da literatura, tendo criado diversos programas no domínio das humanidades digitais. O seu último livro intitula-se Scripting Reading Motions: The Book and the Computer as Self-Reflexive Machines (MIT Press, 2013).


bio | Manuel Valente Alves é artista plástico, médico e investigador universitário. Das suas exposições mais recentes destaque-se a instalação “Cadmo e Harmonia”, curadoria de Emília Ferreira (Casa da Cerca, Almada, 2007), a instalação “Ilha Branca”, curadoria de Emília Ferreira (Teatro Municipal de Almada, 2007) a instalação “Asklepieion”, integrada na exposição Hospital, curadoria de Luís Campos (Panóptico do Hospital Miguel Bombarda, Lisboa, 2012), a instalação “Depois do Dilúvio”, integrada na exposição Sonho de Wagner, curadoria de Victor Pinto da Fnseca (Plataforma Revólver, Lisboa, 2012) e a instalação Andar mas Nuvens, com Carla Cabanas, curadoria de Margarida Medeiros (Casa-Museu Medeiros e Almeida, Lisboa, 2016). Encontra-se representado em numerosas colecções privadas e em diversas colecções públicas: Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Câmara Municipal de Lisboa; CAMJAP, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Centro de Estudos de Fotografia, Coimbra; Colecção de Arte Contemporânea de Lagos; Colecção Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada; Colecção Nacional de Fotografia, Porto; Colecção do Hospital de São Francisco Xavier, Lisboa; Colecção PLMJ, Lisboa; Instituto Camões, Lisboa, Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Brasil. O seu interesse pela inter- e transdisciplinaridade tem-no levado a desenvolver, paralelamente à sua prática artística, trabalho de investigação nas áreas da história, da filosofia e da museologia, ligando arte, ciência, medicina e humanidades em geral a partir de diversas temáticas. Neste âmbito, é autor, editor e co-editor de cerca de duas dezenas de livros, organizou diversos colóquios e conferências e foi curador, entre outras, das seguintes exposições institucionais: Sete artistas contemporâneos evocam a geração médica de 1911 (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1999), Passagens (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, 2005), Transparência (Museu Nacional Soares dos Reis, Porto, 2010),Gabinete de Anatomia (Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Lisboa, 2011), Laboratório de Anatomia (Reitoria da Universidade de Lisboa, 2013), Autómato Vivo (Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa, 2014).


bio | Maria Isabel Azevedo é artista multimédia que investiga as relações da arte, ciência e tecnologia. Tendo a luz como assunto principal, produziu e apresentou ambientes multimedia e instalações holográficas, e tem vindo a explorar o potencial de performance no espaço criado entre a imagem holográfica e o observador. O seu trabalho foi apresentado, por exemplo, no TAGV, Coimbra, Museu Grão Vasco, Viseu, Stadtmuseum, St. Polten, Áustria, Gallery 286, Londres, Kinetica Art Fair, Londres, Surreal Vintage, Londres, UK. Tem publicado artigos científicos e apresentações orais em várias conferências internacionais, CIANTEC – São Paulo, Brasil, 8th ISDH Shenzhen, China, SPIE’s Photonics West, San Francisco, USA, 9th ISDH MIT Lab, Boston, USA, 10th ISDH, Saint Petersburg, Russia. Foi Professora na área de Artes Plásticas/Pintura na ARCA/EUAC, Coimbra. Foi investigadora de Pós-doutoramento da Fundação da Ciência e Tecnologia, na Área de Estudos Artísticos – Holografia, Doutorada pela Universidade de Aveiro, em Estudos de Arte, Pós graduação em Artes-Plásticas/Holografia como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, Licenciada em Artes-Plásticas/Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. www.isabelazevedo.com


bio | Miguel Castelo-Branco nasceu em Coimbra. Em 1991 licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC). Mais tarde, optou por fazer o doutoramento, tendo integrado o Instituto Gulbenkian de Ciência em Oeiras. A última fase dessa formação passava pelo trabalho em laboratório num dos muitos institutos acreditados no programa. Dado o seu interesse pelas neurociências, Miguel Castelo-Branco optou por um laboratório na Alemanha que estudava os mecanismos neuronais associados à visão. Ali concluiu o doutoramento e fez depois um pós-doutoramento. Mais tarde partiu para a Holanda, onde trabalhou na área da neuroimagiologia cerebral e deu aulas como professor assistente na Universidade de Maastricht. O regresso a Portugal veio na sequência de um convite para leccionar na FMUC (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra) bem como para fazer investigação na área da visão e do cérebro, no então, recém-criado Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem (IBILI), onde hoje é o coordenador. Miguel Castelo Branco é também diretor do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS).


bio | Paulo Rodrigues Santos é natural de Coimbra. Formação em Ciências Biomédicas, Bioquímica, Biologia Celular, Biomedicina e Ciências da Saúde em Coimbra e Colónia. Estuda a interacção do sistema imunológico com o cancro na Faculdade de Medicina e no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. Tem abordado a resposta imune e a forma como alterações celulares e moleculares deste sistema podem ser usadas no desenho de novos tratamentos. É o realizador e locutor programa semanal de jazzruclub na Rádio Universidade de Coimbra.


bio | Pedro Faria é licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC). Obteve em 2015 o grau de Consultor em Oftalmologia da Carreira Médica. Atualmente é Assistente Graduado de Oftalmologia do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, trabalhando como especialista da Secção de Glaucoma do Serviço de Oftalmologia. Colabora com o AIBILI em ensaios clínicos na área da oftalmologia. Faz investigação em glaucoma, colaborando com o Laboratório de Neurofisiologia da Visão do IBILI, FMUC. Exerce atividade médico-cirúrgica no Centro Cirúrgico de Coimbra.


bio | Sérgio Nascimento é licenciado em Física e doutorado em Ciências da Cor. Ensina no Departamento de Física cursos de Física, Óptica e Ciências da Visão e faz investigação no âmbito do Centro de Física em colorimetria e visão das cores. Em particular, interessa-se por aplicações da imageologia multi e hiperespectral, pela constância das cores de superfície, iluminação, por cor na arte e por modelos da visão a cores. [+] info http://online.uminho.pt/pessoas/smcn/ 


bio | Tales Frey nasceu em Catanduva do Estado de São Paulo no Brasil em 1982). É performer, videoartista, crítico de arte e encenador, realiza obras amparadas tanto pelas artes visuais como pelas cénicas. É doutorado pela Universidade de Coimbra em Estudos Artísticos (Especialização em Estudos Teatrais e Performativos), com Tese intitulada “Performance e Ritualização. Moda e Religiosidade em Registos Corporais”. O ritual, o corpo e a performatividade são motes de especulação tanto nas suas pesquisas académicas em âmbito de suas formações (graduação, mestrado e doutoramento) como nas suas práticas criativas que compõem a sua trajetória. Tales é membro fundador da Cia. Excessos e da eRevista Performatus. Apresentou trabalhos artísticos em diversas localidades, dentre elas, Argentina, Alemanha, Brasil, Bolívia, Canadá, China, Cuba, Estados Unidos da América, França, Inglaterra, Islândia, Malásia, México, Polônia, Peru, Portugal, Sérvia, Suécia e Tailândia.


bio | Telma João Santos nasceu a 17 de dezembro de 1976 em Portalegre, Portugal. É Doutorada em Matemática desde Dezembro de 2011 – especializada em Cálculo das Variações – e Professora Auxiliar no Departamento de Matemática da Universidade de Évora. Estudou dança contemporânea na Companhia de Dança Contemporânea de Évora durante 4 anos e fez vários laboratórios, workshops e seminários, com João Fiadeiro (Composição em Tempo Real), Vera Mantero, Elisabeth Corbett (Laban Improvisation Technologies), Sofia Dias & Vítor Roriz, Nicole Peisl & Alva Noë (Forsythe Dance Company), Guillermo Gomez-Peña & Roberto Sifuentes (La Pocha Nostra), entre muitos outros. Em 2006 inicia um trabalho específico em performance, juntamente com Márcio Pereira, usando técnicas de improvisação de movimento, e em 2008 inicia o seu percurso a solo, juntando a investigação que faz em matemática como ferramenta de trabalho e. Participou, no ano lectivo de 2011/2012 numa pós-graduação em Culturas Visuais Digitais no ISCTE, e termina em 2016 o doutoramento em Artes, com especialização em Artes Performativas e da Imagem em Movimento, pela Universidade de Lisboa, com tese intitulada “Entre o pensamento matemático e a arte da performance: questões, analogias e paradigmas”, entregue em 2015 e a aguardar apenas defesa pública da mesma. Escreve artigos para revistas como Performance ResearchLiminalities: a Journal on Performance Studies, tendo também participado como autora num livro editado pelo Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes, intitulado Art & Remediation. Documentou a performance G.O.D., de Flávio Rodrigues, com estrei a 7 de Março de 2015 no Teatro do Campo Alegre, Porto, e que faz parte da sua tese de doutoramento. Apresentou comunicações em conferências na Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra, Universidade de Évora, Universidade da Califórnia (UCLA – Los Angeles), Universidade de Milano-Bicocca, Universidade de Pádua, entre outras. [+] info www.telmajoaosantos.net